terça-feira, 6 de maio de 2008

Sensualidade da Dança do Ventre

Não há como tirar os olhos de uma mulher a dançar a dança do ventre. É fascinante ver o corpo a serviço de movimentos naturais e que a deixam ainda mais bela, em sua pura essência. Cada músculo, osso e pele se movem em harmonia para a dança e criam um clima de sedução e mistério.
A sensualidade também está presente em toda a dança do ventre. Os movimentos do corpo estimulam a libido de quem os faz e de quem vê.
É uma dança muito sensual, sem precisar apelar para vulgaridades.
É inegável que a dança do ventre mexe com a libido e estimula a fantasia de homens e mulheres. Corpos à mostra, maquilhagem misteriosa e gestos delicados e sensuais trazem uma explosão de sensações.
O olhar entre os véus, os movimentos de quadris, a projecção do tronco e o balançar da cabeça, mãos e ombros compõem gestos envolventes e que podem apimentar a vida a dois…
Outro ponto extremamente picante é ser observada por olhares atentos e ávidos por acompanhar o jogo da dança.
As origens da dança do ventre se perdem no tempo. Alguns historiadores apontam entre 7.000 e 5.000 antes de Cristo. Acredita-se que ela era praticada nas antigas civilizações como a Suméria, Acádia, babilónica e egípcia. No Egipto a dança era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da deusa nos rituais religiosos.
A dança do ventre era realizada somente em templos, mas com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse. Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu uma mistura de culturas e a dança espalhou-se pelo resto do mundo, através dos viajantes e mercadores.
A dança do ventre sempre foi uma celebração à vida. Os seus movimentos são inspirados nos animais, como camelos e cobras; nos quatro elementos, terra, fogo, água e ar; e em toda a natureza. A mulher, que é a faraute desta arte milenar, deve transmiti-la com amo, respeito e muita sensualidade…

Clássicas/ Modernas/ Standard

As Danças Clássicas são 5: a Valsa Inglesa, o Tango, a Valsa Vienense, o Slow Foxtrort e o Quickstep.Cada uma destas danças tem a sua história e uma origem muito diversa...

A Valsa Inglesa é uma descendente das Valsa Vienense,com um ritmo mais lento (que foi diminuindo gradualmente ao longo do tempo), mas mantendo o compasso 3/4. Já era dançada nas cortes europeias nos meados do século XVIII, associada a canções de amor tornou-se popular em casamentos.

O Tango tem uma origem mais "sórdida", originário dos bordeis de Buenos Aires (Argentina), a forma como era dançado e os seus passos foram sendo suavizados por forma a adequar-se aos salões europeus. É dançado de uma forma ligeiramente diferente das outras danças clássicas no que diz respeito à postura.

Por sua vez a Valsa Vienense é originária da Áustria no inicio do século XIX, tendo em Johann Strauss Pai um dos seus primeiros compositores. A dança em si só foi coreografada na forma como a conhecemos hoje no século XX por um alemão.

O Slow Foxtrtot é uma das danças mais enganadoras pois parece extremamente fácil e na verdade é uma das mais dificeis de dançar. Surgiu em 1913 pela mão de um artista Vaudeville que executou um pequeno "trote" que agradou aos professores de dança social de Nova Iorque.

O Quickstep, que começou por ser uma versão mais rápida do foxtrot misturada com o Charleston e com influências musicais do Jazz.

Danças de Salão - Técnica: Postura

Postura

Para uma postura correcta as várias partes do corpo, incluindo a cabeça, peito/costas, pélvis/ancas, pernas e pés, estão alinhadas correctamente quando são colocadas directamente em linha umas sobre as outras de uma forma natural e erecta.Uma boa postura é essencial para uma dança confortável e eficaz.

Cabeça

A cabeça deve estar vertical com o queixo paralelo ao solo. O pescoço deve estar esticado para cima, mas nunca inclinado para um dos lados... O queixo também não deve estar demasiado elevado para não encurtar a parte de trás. As vértebras do pescoço devem ficar verticais, numa extensão da coluna, por isso tenha cuidado para não inclinar a cabeça para a frente.

Peito/Costas

O peito e as ancas devem estar sempre num alinhamento vertical, mantendo uma linha recta entre as ancas e as costelas, numa extensão da coluna. Para que a postura seja correcta a respiração deve manter-se natural e a posição ser confortável. Nunca permita que o peito se incline para a frente ou para trás em relação às ancas.

Pélvis/Ancas

A posição das ancas deve permitir uma curva natural da coluna. A pélvis ser mantida numa posição intermédia, não inclinando nem para a frente nem para trás.

Pernas

Quando as pernas estão direitas os joelhos devem estar posicionados directamente entre as ancas e os pés. Quando se flecte os joelhos o alinhamento entre pés e ancas deve permanecer constante, por forma a que o corpo possa permanecer erecto. Quando flectir os joelhos evite a tendência natural de empurrar a pélvis para trás.

Pés

É muito importante estar consciente da colocação do peso de corpo sobre os pés. Numa posição normal, erecta, o peso do corpo deve estar ligeiramente para diante do meio dos pés, entre o calcanhar e a “esfera do pé”. Quando em movimento, esta posição é variável, conforme os mecanismos do movimento específico, mas esta distribuição do peso não deve afectar o alinhamento dos blocos superiores do peso, das ancas à cabeça.

História da Dança

Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. Antes de polir a pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para se aquecer e comunicar. Considerado a mais antiga das artes, a dança é também a única que dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjectivas do homem. Segundo certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas eram individuais e se relacionavam à conquista amorosa. As danças colectivas também aparecem na origem da civilização e sua função associava-se à adoração das forças superiores ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva. O desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egipto, 20 séculos antes da era cristã, já se realizavam as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao deus Osíris. O carácter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos. Na Grécia clássica, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos. Com o Renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das danças cortesãs de execução mais complexa foi o minuto, depois foi a valsa, considerada dança cortesã por excelência, e com ela se iniciou a passagem da dança em grupo ao baile de pares. A configuração de um género de dança circunscrito ao âmbito teatral determinou o estabelecimento de uma disciplina artística que, em primeira instância, ocasionou o desenvolvimento do ballet e, mais tarde, criou um universo dentro do qual se deu desenvolveram géneros como os executados no musico – hall, como o sapateado e o swing. A divulgação da dança se deu também fora do mundo do espectáculo, principalmente nas tradições populares. Dança, em sentido geral, é a arte de mover o corpo segundo uma certa relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica